Prolapso uterino, ou prolapso dos órgãos pélvicos, acontece quando os músculos e ligamentos do assoalho pélvico se tornam distendidos e flácidos, saindo de suas posições normais na pelve e descendo para a vagina ou região externa. Essa flacidez acaba fazendo com que o suporte ao útero não seja adequado, além de restringir as atividades normais das mulheres e possuir grande impacto negativo na autoestima e qualidade de vida.
O prolapso uterino pode acontecer com mulheres de qualquer idade, mas é mais frequente após a menopausa naquelas que passaram por um ou mais partos vaginais.
Sintomas de Prolapso uterino
Muitas mulheres são assintomáticas, ou seja, não apresentam qualquer sinal ou sensação decorrente do prolapso uterino. No entanto, aquelas que apresentam sintomas podem sofrer com pressão, peso, sensação de algo saindo pela vagina e, algumas vezes, a visão de “algo para fora”.
Além disso, pode haver sintomas urinários com disfunções e perda urinária, sintomas intestinais como a incontinência e constipações. Por todo este quadro, pode haver uma diminuição do desejo sexual por medo e desconforto, principalmente se houve incontinência urinaria ou fecal.
Diagnóstico de Prolapso uterino
O diagnóstico de prolapso uterino é feito pela queixa e exame ginecológico especifico. Muitas vezes é preciso fazer exames para avaliar a função da bexiga e dos nervos da pelve como teste urodinâmico e avaliação neurológica.
Tratamento de Prolapso uterino
O tratamento cirúrgico é indicado conforme o caso. Raros medicamentos podem ajudar o prolapso. O uso de hormônios pode aliviar alguns sintomas.
Existem inúmeras cirurgias, que variam conforme a severidade do quadro e a necessidade da paciente. Podem ser por via abdominal, laparoscópica, vaginal, com colocação de telas, etc. As pacientes devem ser orientadas que existe uma possibilidade acima de 30% de recorrência.
Fisioterapia específica, orientações, hormonioterapia e pessários (dispositivos de silicone são colocados na vagina e servem de apoio para os órgãos prolapsados) são alternativas e coadjuvantes ao tratamento cirúrgico.
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