Vacina HPV: Papiloma Vírus Humano, esse é o nome cientifico do HPV, é o vírus mais comum do mundo. A doença atinge milhões de pessoas todos os anos e por não apresentar sintomas característicos passam as vezes despercebidos por muito tempo.
Existem mais de 100 subtipos de vírus, mas cerca de 40 subtipos são da família HPV e que podem contaminar a região genital, sendo algumas mais graves que são associados ao desenvolvimento de câncer.
Segundo o Hospital Albert Einstein estima-se que até 80% dos adultos com vida sexual ativa já entraram em contato com o HPV, mas isso não quer dizer presença de infecção, pois, na maioria das vezes, a doença não se desenvolve.
O contagio ocorre durante a relação sexual com penetração, durante o sexo oral e através de contato com a pele (mãos). Por este motivo, os preservativos não garantem a proteção completa, uma vez que não proteger a região genital completamente. Lembramos que o HPV não é transmitido através de objetos, como toalhas e assentos sanitários.
Na maioria das vezes a doença não apresenta sintomas, porém dependendo o subtipo do vírus podem causar e apresentar verrugas genitais.
O diagnóstico pode ser feito através de exames moleculares em secreção vaginal, o diagnóstico das verrugas genitais decorrentes do HPV é clinico e pode ser confirmado por biópsia das lesões. As lesões mais graves podem ser detectadas por exames mais específicos, como o Papanicolau e a colposcopia (que detectam o câncer de colo do útero).
Vacina HPV: Tratamento
O tratamento depende da gravidade das lesões, geralmente as pessoas com HPV eliminam o vírus espontaneamente com a própria imunidade, não precisando de nenhum tratamento, apenas acompanhamento. As lesões mais graves podem necessitar de tratamentos específicos, como cirurgias no colo uterino para evitar que o vírus continue progredindo e se torne maligno. No caso das verrugas é realizado a cauterização.
Lembramos que é importante se prevenir e se vacinar é a melhor opção, pois a doença pode ser transmitida através do parto e pode causar na criança a doença papilomatose laríngea. Mesmo não havendo mortalidade associada ao vírus e sim pelas doenças que ele pode causar, como cânceres decorrentes da infecção e que se desenvolvem por muitos e longos anos
Atualmente, existe a vacina HPV que estimula a produção de anticorpos, assim as células estarão preparadas para combater a doença caso exista contato com o vírus HPV. A vacina foi testada em mais de 20 mil mulheres de 33 países, e se mostrou eficaz em reduzir o aparecimento de lesões que resultam no câncer de colo de útero, doença que atinge milhares de mulheres em todo o país. Os efeitos colaterais mais comuns são a dor e a vermelhidão no local da aplicação.
Ressaltamos que a vacina HPV protege contra os principais subtipos de vírus associados ao câncer, por isso a chance de ter alguma doença decorrente do HPV se torna baixa em quem já foi vacinado.
Qualquer dúvida, procure um médico de confiança e se previna o mais rápido possível. Entre em contato conosco, estamos à disposição. Conheça as nossas vacinas.